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A Função Social do Seguro Automóvel: Protegendo Rodas, Cuidando de Vidas e Garantindo a Paz no Trânsito

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O seguro automóvel é frequentemente visto como uma despesa obrigatória ou uma precaução individual para proteger o próprio veículo. No entanto, sua verdadeira importância transcende a esfera particular do segurado. Ele é um pilar invisível de segurança pública, um amortecedor de conflitos sociais e um garantidor da mobilidade e do fluxo econômico, com uma função social profunda que impacta a vida de milhões.

Para ilustrar de forma clara, considere o seguinte exemplo:

Carlos, 38 anos, é um microempresário que utiliza seu carro para realizar entregas de pães artesanais, sua principal fonte de renda. Ele mora na periferia e atende clientes em vários bairros da cidade. O veículo é seu instrumento de trabalho, seu ganha-pão, e também o meio de transporte para levar sua filha pequena à creche e para as consultas médicas. Carlos sabe que, para manter seu negócio funcionando e sua família amparada, o carro precisa estar sempre rodando. Por isso, apesar dos custos, ele faz questão de pagar seu seguro automóvel, que custa cerca de R$ 200 a R$ 350 por mês – um valor que ele considera um investimento em sua tranquilidade e na continuidade de seu negócio.

Carlos sempre foi um motorista prudente, mas entendia que o trânsito é complexo e que acidentes acontecem, muitas vezes, por fatores externos. Para ele, o seguro não era apenas uma proteção contra roubo ou perda total; era uma garantia de que, se algo acontecesse, ele e terceiros seriam amparados.

Agora, imagine que Carlos não tivesse seguro automóvel e, em um dia chuvoso, ao desviar bruscamente de um buraco na pista, acaba colidindo com um táxi que vinha no sentido contrário, danificando a lateral do veículo de seu José, o taxista. O que aconteceria?

  • Carlos teria que arcar com todos os custos do reparo do seu próprio carro, que, sem o seguro, significaria tirar dinheiro de sua poupança (se tiver) ou até mesmo do capital de giro de seu pequeno negócio. Isso poderia inviabilizar suas entregas e, consequentemente, sua renda.

  • Pior ainda, Carlos seria o único responsável pelos danos causados ao táxi do seu José. O custo do conserto do táxi poderia ser alto (facilmente milhares de reais), e Carlos teria dificuldade em pagar. Isso geraria um conflito direto entre eles.

  • Seu José, o taxista, também veria sua fonte de renda parada, sem previsão de retorno e sem receber por isso. A frustração poderia levar a discussões, desgastes, e até uma ação judicial, sobrecarregando o sistema judiciário.

  • A paralisação dos veículos causaria transtornos no trânsito, e a falta de recursos para o conserto poderia deixar carros parados por muito tempo, impactando a mobilidade urbana.

  • A insegurança de motoristas sem seguro aumenta o risco para todos no trânsito, pois a probabilidade de não haver reparação em caso de acidente é maior, gerando um ambiente de desconfiança e até de "justiça com as próprias mãos".

No entanto, com o seguro automóvel, a história de Carlos, seu José e de toda a sociedade seria completamente diferente!

Com seu seguro automóvel em dia, Carlos, após o acidente, acionaria a seguradora.

  • A seguradora prontamente providenciaria o reboque de ambos os veículos e a assistência necessária.

  • O carro de Carlos seria encaminhado para o conserto, e ele poderia contar com um carro reserva, minimizando o impacto em suas entregas e na sua renda.

  • A seguradora de Carlos arcaria com todos os custos de reparo do táxi do seu José, incluindo os danos a terceiros. Seu José teria seu carro consertado rapidamente e voltaria a trabalhar sem perdas financeiras.

  • Não haveria conflito direto ou necessidade de disputas legais entre Carlos e seu José. A relação se manteria cordial, e ambos poderiam focar em suas recuperações e rotinas.

  • O fluxo de trânsito seria restabelecido mais rapidamente, e a ordem social nas vias seria mantida.

  • A existência do seguro promove uma cultura de responsabilidade, onde os motoristas se preocupam não apenas com seu próprio bem, mas com a segurança e o bem-estar dos outros usuários da via.

Perceba como, por um custo mensal acessível (entre R$ 200-R$ 350), o seguro automóvel atua como um verdadeiro agente pacificador e facilitador da vida em sociedade. É aqui que se manifesta a função social do seguro automóvel: ele não apenas protege o patrimônio individual, mas atua como uma ferramenta que:

  • Promove a segurança e a ordem nas vias públicas, garantindo que os danos sejam reparados e que os veículos voltem a circular rapidamente.

  • Reduz os conflitos e disputas interpessoais decorrentes de acidentes, evitando sobrecarga do sistema judiciário.

  • Garante a continuidade da atividade econômica, permitindo que profissionais como Carlos e seu José mantenham suas fontes de renda.

  • Oferece amparo e dignidade a terceiros, garantindo que quem foi prejudicado por um acidente não fique desamparado.

  • Contribui para o bem-estar coletivo, gerando um ambiente de maior confiança e responsabilidade no trânsito.

Em suma, a importância do seguro automóvel transcende a esfera individual do segurado. Ele é uma garantia fundamental para a segurança, a fluidez econômica e a harmonia social. O seguro automóvel possui, de fato, uma função social gigantesca e de extrema necessidade para a manutenção da ordem e do desenvolvimento social, começando pela proteção do maior ativo: a vida e a mobilidade de todos nas ruas.

 
 
 

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