A Função Social do Seguro Residencial: Um Lar Protegido, Uma Comunidade Segura.
- Eduardo Augusto
- 31 de jul.
- 3 min de leitura

Você já parou para pensar que sua casa é mais do que tijolos e telhas? É o alicerce da sua vida, o refúgio da sua família, e muitas vezes, o coração de uma comunidade. O seguro residencial, que à primeira vista parece cuidar apenas de paredes, na verdade, cumpre uma função social gigantesca.
Para ilustrar de forma clara, considere o seguinte exemplo:
Dona Lúcia e Seu Pedro são um casal de aposentados. Há mais de 30 anos, eles construíram seu lar em um bairro tranquilo. Aquela casa não é apenas um imóvel; é onde Dona Lúcia faz seus famosos doces para vender na vizinhança, onde Seu Pedro tem sua pequena horta comunitária e onde os netos brincam todos os fins de semana. Eles são pilares da rua, sempre ajudando, sempre presentes.
O patrimônio deles está todo ali, em cada móvel, em cada lembrança. A casa é o centro de suas vidas, e também uma fonte de pequena renda e conexão social. Um seguro residencial básico para um imóvel como o deles, cobrindo riscos como incêndio, alagamento, roubo, vendaval e responsabilidade civil, custaria em torno de R$ 300 anuais. Isso significa aproximadamente R$ 25 por mês, ou um custo diário de menos de R$ 1.
Agora, imagine que Dona Lúcia e Seu Pedro não possuem seguro e ocorre um grande vazamento na tubulação, inundando a casa, destruindo móveis, a cozinha onde Dona Lúcia fazia seus doces e até alguns equipamentos de Seu Pedro. O que aconteceria?
O casal teria uma perda total de seus bens, e a casa, inabitável, os deixaria sem lar.
Dona Lúcia perderia sua fonte de renda com os doces, e Seu Pedro sua horta e ferramentas.
Os netos ficariam sem o "cantinho da vovó e do vovô" para brincar e sem a referência de lar.
A família, já em idade avançada, enfrentaria o estresse e o trauma de ter que se mudar e recomeçar do zero, muitas vezes dependendo de parentes ou abrigos temporários.
Os vizinhos, embora solidários, seriam limitados em sua ajuda e veriam um ponto de referência da rua se deteriorar, afetando a segurança e o senso de comunidade.
O município ou instituições de assistência social poderiam ter que intervir, sobrecarregando recursos públicos para atender a uma necessidade que poderia ter sido prevenida.
Perceba como, por um custo mensal tão baixo (cerca de R$ 25), a ausência de seguro pode gerar um problema social e econômico de proporções gigantescas. É exatamente aqui que se manifesta a função social do seguro residencial: ele não apenas protege o patrimônio material de um lar, mas atua como uma ferramenta que garante a estabilidade familiar, a continuidade das relações sociais e comunitárias, a saúde mental dos moradores e até mesmo a redução da demanda por assistência social em momentos de crise.
Em muitos lugares, o seguro residencial é visto como um investimento essencial, tão importante quanto a manutenção da casa. Isso acontece porque se reconhece que a segurança dos lares é fundamental para a resiliência e o bem-estar coletivo de uma sociedade.
Em suma, a importância do seguro residencial transcende a esfera individual. Ele é uma garantia fundamental para o nosso dia a dia, para a proteção de quem mais amamos e para a segurança da nossa família e da comunidade. O seguro possui, de fato, uma função social gigantesca e de extrema necessidade para a manutenção da ordem e do desenvolvimento social, começando pelo aconchego de cada lar.




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