Desvendando a Função Social do Seguro: Um Custo Pequeno, Um Benefício Gigante para Todos.
- Eduardo Augusto
- 29 de jul.
- 2 min de leitura

Você já ouviu falar na função social do seguro? Sabe o que ela significa e como opera na prática? Vou te explicar a relevância desse conceito fundamental, que vai muito além da simples proteção individual.
Para ilustrar de forma clara, considere o seguinte exemplo:
Na porta do meu condomínio, há um mercadinho. Este estabelecimento não é apenas um ponto de venda; ele gera em torno de 10 a 12 empregos diretos, funcionando de segunda a segunda, das 6h às 21h. Ele está localizado em uma galeria com vários outros imóveis comerciais, um ao lado do outro.
O proprietário desse mercadinho, com quem conversei, possui aproximadamente R$ 50.000 em patrimônio, incluindo equipamentos e estoque. A sobrevivência dele e de sua esposa, assim como o sustento de sua família, dependem integralmente desse negócio. Além disso, o condomínio, que conta com 500 casas, utiliza o mercadinho para suas pequenas compras e necessidades diárias. Toda essa dinâmica envolve não apenas o proprietário e seus funcionários, mas também a comunidade local e o dono do imóvel que aluga o espaço.
Um seguro básico para um mercadinho como esse, cobrindo riscos como incêndio, raio e explosão, custaria em torno de R$ 2.500,00 ao ano. Isso significa aproximadamente R$ 208,00 por mês, ou um custo diário de apenas R$ 6,90 a R$ 7,00, ou seja, mais barato do que 1litro de leite por dia.
Agora, imagine que o mercadinho não possui seguro e ocorre um incêndio. O que aconteceria?
•O proprietário teria um prejuízo de R$ 250.000,00, podendo levando-o à falência e ao fechamento da empresa.
•Os funcionários perderiam seus empregos.
•A família do proprietário ficaria sem sustento.
•O proprietário do imóvel enfrentaria problemas com a estrutura danificada.
•Muito provavelmente, o fogo se alastraria para as salas vizinhas, afetando outros empresários da galeria.
•A comunidade ficaria sem um ponto de apoio essencial para suas compras e rotina.
Perceba como, por um custo mensal tão baixo (cerca de R$ 208,00), a ausência de seguro pode gerar um problema social e econômico de proporções gigantescas. É exatamente aqui que se manifesta a função social do seguro: ele não apenas protege o indivíduo ou um bem material, mas atua como uma ferramenta que garante a estabilidade de toda uma cadeia de relações – empregos, fornecimento de serviços, sustento familiar e a dinâmica de uma comunidade.
Em muitos países desenvolvidos, como nos Estados Unidos e na Europa, a contratação de certos tipos de seguro é obrigatória. Isso acontece porque se reconhece a importância sistêmica desses instrumentos para a resiliência e o bem-estar coletivo. Seja um seguro de vida, saúde, empresarial, residencial ou patrimonial, todos eles contribuem para a segurança e a continuidade das atividades que movem a sociedade.
Em suma, a importância do seguro transcende a esfera individual. Ele é uma garantia fundamental para o nosso dia a dia, para a proteção dos nossos negócios e para a segurança da nossa família. O seguro possui, de fato, uma função social gigantesca e de extrema necessidade para a manutenção da ordem e do desenvolvimento social.




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